terça-feira, 1 de novembro de 2011

Quem sou...

Sou como a água, que se adapta a qualquer ambiente. Posso ser calmo para aplacar sua sede, e sorateiramente te envolver em meus braços. Posso ser selvagem como uma tempestade para te afogar e atirar contras as rochas. No amor sou carinhoso, sou cruel, sou selvagem, sou fiel, faço do meu veneno seu mel. E nunca esqueço que a soberba precede a ruína. Prefiro os humildes a me cercar do que os soberbos a me bajular.

Ao meu lado tudo pode ser mais intenso

Sou mestre de mim, senhor de meu destino. Sabemos o que queremos e lutamos por isso, assumindo sem medo as conseqüências...

‎Eu tenho uma grande arte: Eu amo aqueles que me amam;
E uma arte ainda maior: ...eu firo aqueles que me ferem.
Não tente entrar no meu caminho pois será atropelado...

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é...

Venha para o meu mundo...

Meus olhos não se prendem ao óbvio e ao explícito. Passo por cima das evidências impassivelmente para buscar o que me interessa: o que há por baixo, o que há por dentro, o que está por trás.
Enquanto vou caminhando, não me distraio. Uma certeza me move - só há vida no que borbulha, no que lateja, ali, naquele limite tênue entre o natural e o indizível, só ali eu me sacio.

Enquanto não me sinto perto do absoluto, nada me satisfaz. Quanto mais consumo, mais desejo, e minha avidez por aquilo que move as criaturas me leva ao ponto onde chegamos todos: a degeneração, a extinção, a morte.
É nela que me contemplo e me justifico. Todo o sentido da minha existência se resume neste salto - das cinzas, renasço, transmutado.
E faminto, em um novo patamar.
Não sinto culpa na minha busca por poder. Minha objetividade pode beirar a fronteira do implacável, mas não me abalo.
Venho para mexer naquilo que aos outros apavora e excita - o dinheiro, o sexo e a morte. A sobrevivência, a transcendência, a ressurreição. Tenho a perfeita noção que a mesma energia que cria, aniquila. É ela que me mobiliza. Que transmuta e que renasce...

Sou como um livro. Há quem me interprete pela capa. Há quem me ame apenas por ela. Há quem viaje em mim. Há quem viaje comigo. Há quem não me entende. Há quem nunca tentou. Há quem sempre quis ler-me. Há quem nunca se interessou. Há quem leu e não gostou. Há quem leu e se apaixonou. Há quem apenas busca em mim palavras de consolo. Há quem só perceba teoria e objetividade. Mas, tal como um livro, sempre trago algo de bom em mim.

By Marcus Fernandez

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